terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O idoso como grupo de risco

Segundo o IBGE, o grupo populacional com 60 anos ou mais representa 8,6% da população em geral: cerca de 15 milhões de pessoas. A incidência de AIDS entre as pessoas idosas está em torno de 2,1 % no Brasil, sendo a relação sexual a forma predominante de infecção pelo HIV. Há evidências de que esse grupo está se infectando cada vez mais não só pelo HIV, mas também por outras DST, como sífilis e gonorréia.
Como a relação sexual tem sido considerada uma atividade própria das pessoas jovens, das pessoas com boa saúde e fisicamente atraentes  a idéia de que pessoas idosas possam manter relações sexuais ainda não é muito aceita, prefere-se ignorar. Apesar dessas questões culturais, a velhice conserva a necessidade sexual. 
O diagnóstico do vírus HIV em idosos é, freqüentemente, adiado já que certos sintomas da infecção, tais como o cansaço, a perda de peso e problemas na memória, não são específicos dessa infecção, podendo acontecer em outras doenças que são comuns nos idosos.
Além disso, os médicos raramente consideram que seus pacientes mais velhos possam ser contaminados pelo vírus HIV, pois, muitos, os vêem como assexuados, e, com isso, dificilmente perguntam sobre a vida sexual deles e discutem os fatores que reduzem os riscos de ter HIV. Com isso, o teste HIV que deveria ser feito também nos idosos, dificilmente acontece, adiando ainda mais a descoberta do HIV nessa faixa etária (HIV-AIDS, 2006).

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