terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Hepatites virais

A distribuição das hepatites virais é universal, sendo que a magnitude dos diferentes
tipos varia de região para região. No Brasil, há grande variação regional na prevalência
de cada um dos agentes etiológicos; devem existir cerca de dois milhões de portadores
crônicos de hepatite B e três milhões de portadores da hepatite C. A maioria das pessoas
desconhece seu estado de portador e constitui elo importante na cadeia de transmissão
do vírus da hepatite B (HBV) ou do vírus da hepatite C (HCV), que perpetua as duas
infecções.
A principal via de contágio do vírus da hepatite A (HBA) é a fecal-oral; por contato
inter-humano ou através de água e alimentos contaminados. Há grande quantidade de
vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados. A prática de sexo oro-anal pode ser
responsável por alguns casos. A transmissão parenteral é rara, mas pode ocorrer se o
doador estiver na fase de viremia dentro do período de incubação. A disseminação está
relacionada com o nível socioeconômico da população, e grau de saneamento básico,
de educação sanitária e condições de higiene e da população. A doença é autolimitada
e de caráter benigno. Cerca de 0,1% dos casos pode evoluir para hepatite fulminante,
percentual que é maior acima dos 65 anos. Pacientes que já tiveram hepatite A adquirem
imunidade para esta, mas permanecem susceptíveis às outras hepatites.


IMUNIZAÇÃO
VACINA CONTRA HEPATITE B
A vacina contra hepatite B está disponível no SUS para as seguintes situações:
• Menores de um ano de idade, a partir do nascimento, preferencialmente nas
primeiras 12 horas após o parto (Caso não tenha sido possível, iniciar o esquema
de vacina nas primeiras 12 horas de vida, fazê-lo o mais precocemente possível,
na unidade neonatal ou na primeira visita ao Posto de Saúde. A vacina contra
hepatite B pode ser administrada em qualquer idade e simultaneamente com
outras vacinas do calendário básico).
• crianças e adolescentes entre um a 19 anos de idade;
• nos doadores regulares de sangue;
• portadores de hepatite C;
• usuários de hemodiálise;
• politransfundidos;
• hemofílicos;
• talassêmicos;
• profissionais de saúde;
• populações indígenas (todas as faixas etárias);
• comunicantes domiciliares de portadores do vírus da hepatite B;
• portadores de neoplasias;
• pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores,
forças armadas, etc);
• população de assentamentos e acampamentos;
• homens que praticam sexo com homens;
• profissionais do sexo
• para portadores de DST até 30 anos de idade.

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